Gaf’s Pastorais 1(O Peso da Mão de “Deus”)

Começa agora uma série de textos sobre “Gaf’s Pastorais” que aconteceram comigo ou com colegas pastores no exercício de seus ministérios. Gostaria de deixar claro que todas elas são verídicas apesar do caráter inimaginável de algumas. Para inaugurar esta série sobre gaf’s, vocês saberão o “santo” e seu “milagre”, que é este quem vos escreve. Caramba... rsss. Vamos lá!

Trata-se de um sôco que dei bem no meio da testa de um irmão, sem querer é claro, quando fui pregar no aniversário de uma igreja numa pequena cidade do interior do Ceará, chamada de Várzea Alegre. Na ocasião eu falava sobre a bênção de ser disciplinado por Deus. Pois quando Deus nos disciplina é sinal que não somos bastardos e sim, filhos legítimos. Deus disciplina a quem ama. É assim que nos diz o Escritor da carta aos Hebreus no capítulo 12:5-13.

Depois de expor o texto e convidar as pessoas que aceitassem a disciplina de Deus em seus corações que é o seu ensino, correção e orientação que às vezes pode ser mais dura, convidei as pessoas que viessem à frente para orarmos e reafirmarmos nossa filiação e consagrarmos nossas vidas a Deus naquela noite. Algumas pessoas atenderam ao meu chamado e vieram à frente e eu resolvi descer da plataforma para estar perto e orar com elas. Minha decisão de descer foi posterior a chegada das pessoas que se posicionaram entre o púlpito e a mesa da eucaristia daquela igreja.

Quando desci percebi que não havia tanto espaço assim, mas me posicionei em frente àqueles irmãos e comecei a orar. Me empolguei com a iniciativa corajosa daquelas pessoas e com a minha oração a ponto de fazer movimentos fortes com a minha direita para frente,como se esmurrasse o ar, parecia um pastor da Universal...

Dentre as pessoas que estavam ali na frente posicionadas estava um irmão quebrantado pela mensagem e com a cabeça inclinada para frente, enquanto eu orava com toda força, nas palavras e no braço... Imaginem a cena... kkkkkkkk. É sério gente, quando me toquei do que havia acontecido já era tarde demais. Enquanto eu orava percebi que tinha dado um sôco com a mão fechada bem no meio da testa daquele irmão. Agora foi um sôco denso e pesado mesmo. Não tinha como pedir desculpas naquela ora, eu ainda estava orando...

Depois da oração eu e o meu amigo, pastor daquela igreja, nos dirigimos à porta para cumprimentar as pessoas até que chegou a vez daquele irmão, vítima da minha “violência”. Com os olhos marejados, me abraçou forte e disse: “Pastor, hoje Deus me disciplinou mesmo!”. Não tive outra coisa a dizer se não: Amém meu irmão!